Esses tempos de pé quebrado me fizeram perceber como somos frágeis, o meu caso é uma situação temporária, mas para outras pessoas, como os idosos, as limitações são uma realidade. Foi nesse clima que assisti Frank e o robô e definitivamente esse robô entrou para minha lista de desejos.
O filme, que se passa numa realidade futura, conta a história de Frank, um senhor solitário, que possui lapsos de memória. Seu filho percebe que ele não está se cuidando muito bem e decide ajudá-lo comprando um robô, que é um mix de cuidador e assistente. Frank, rabugento, detesta o robô, rejeita e protesta, mas sob a ameaça de ir para um asilo ele fica com o robô.
Seu filho lhe mostra como ele pode ser útil, pois pode limpar a casa e cozinhar, mas não é só isso que ele faz. Ele também cuida da saúde do Frank, tentando fazer com que ele cultive hábitos saudáveis e mude sua alimentação e por isso Frank o acha insuportável.
Aos poucos os dois se aproximam e acabam tornando-se amigos. O expectador, por outro lado, fica tão entretido que, de certo modo, até esquece que o novo parceiro de Frank é um robô, mas faz falta um nome para ele. A pacata vida de Frank muda quando ele percebe um modo de utilizar as habilidades de seu robô para roubar e é ao redor dessa atividade que gira a parceria deles.